sexta-feira, 23 de maio de 2008

Para uma mineirinha muito especial


Antes de tudo uma menina. Inteligente, alegre, up, sensível, educada, sabe o que quer da vida. Mais do que isso: sabe o que a vida quer dela. Por isso tanta certeza, por isso tanta teimosia. Batalhadora, tem orgulho de suas conquistas. Sua integridade se confunde com o seu próprio ser. Por isso tanta firmeza, por isso tanta clareza. Hábil com as palavras, cuidadosa com os dizeres, um pouco atrapalhada com as ações, talvez um pouco insegura, costuma dar alguns passos para trás, mas normalmente segue em frente, sem medo de ser feliz. Aprecia a natureza, e as aventuras que ela proporciona. Amante de boa música e de bons livros vê neles uma experiência íntima de prazer e coletiva de alegria. Não sei ao certo se tem o pavio curto, mas às vezes chuta o balde quase literalmente. Aprecia boa comida, principalmente a de sua mãe, exigente com as outras, adora sorvete, arrisco: de chocolate. Amada por muitos, odiada por poucos, gosta de cultivar amizades. Sair e tomar uma boa cerveja, jogar palavras ao vento, trocar figurinhas. Idealista, socialmente responsável. É daquelas pessoas que acreditam que o mundo ainda tem solução; ou ao menos tem muita esperança de ver esse mundo ser mais justo. Ainda acredita nas pessoas, um de seus poucos defeitos. E torce pelo Cruzeiro, esse sim, o maior deles (defeitos).

domingo, 18 de maio de 2008

Manias


Jack Nicholson, no divertidíssimo filme “Melhor é impossível”, vive o papel de um portador de TOC (transtorno obsessivo compulsivo). Eu não sou psicólogo, mas confesso que li trechos de alguns livros que tratam do assunto, para não falar sem o conhecimento da causa. Assim, simplificando, Nicholson representava o papel de uma pessoa cheia de manias. Até aí tudo bem, afinal, quem não as tem? Mas no caso dele, tais manias eram excessivas. Atividades aparentemente desconexas, muitas vezes executadas de forma repetitiva, fazem parte do mundo dessas pessoas. Saltar o rejunte de calçadas, desvirar todos os chinelos que encontrarem pela frente, arrumar quadros nas paredes, tocar com a ponta dos dedos os postes pela rua, ordenar tudo que está ao seu alcance, numérica ou alfabeticamente, parece restabelecer, para esses indivíduos, a ordem natural das coisas. Se você parar e começar a reparar, verá que está cercado de pessoas que tem as mais inusitadas manias, vai até se reconhecer como possuidor de várias delas. E olha que não estou falando daquelas comuns, que todo mundo tem , como lamber a tampa do pote de iogurte ou rabiscar enquanto fala ao telefone, mas daquelas outras, as esquisitas, ou melhor, diferentes. Conheço uma pessoa que ordena as notas na carteira, que se bater com um cotovelo em algum lugar, volta e bate o outro. Conheço outra que tem mania de harmonizar as coisas: se ela vê três lápis sobre uma mesa, ela os posiciona de forma eqüidistante, centralizada ou sabe-se lá que outro critério essa figura possa utilizar. Tem gente que tem mania de limpeza ou organização, tem outros que têm mania roer unha, tem gente que tem uma ou outra, existem outros que as tem em demasia. Eu me considero um “meio termo”, particularmente penso que estão mais para preferências do que para manias. Por exemplo, eu não como em pratos azuis. Não é coisa de atleticano não, é verdade mesmo, não me sinto bem comendo naqueles pratos de vidro transparente azuis. Tenho mania de estralar o pescoço. Isso incomoda muita gente. Outra boa é a de tocar no câmbio do carro enquanto estou dirigindo. Quando vê, um amigo meu sempre me pergunta: “a alavanca ainda está ai?”, mas o que posso fazer... é mania. Uma que adquiri faz pouco tempo, mania de sabonete. Gosto de ter à mão vários sabonetes diferentes ao tomar banho. Quando vou ao supermercado eu sempre diversifico, comprando vários tipos, com diversos aromas. Até que é uma mania legal, pelo menos cheirosa. Mania de dormir sempre na mesma posição. Essa é uma que, dependendo do cansaço, não me incomoda tanto. Tem uma que estou tentando largar, mania de conferir as portas do carro. Por mais que eu saiba que as portas (todas as quatro) estão fechadas, eu sempre tenho que conferir, uma a uma, e aproveito pra conferir os vidros também. Meu último carro possuía aquele aparelhinho que fecha os vidros e trava as portas quando o alarme era acionado. Quem disse que adiantava, mesmo ouvindo o barulhinho da trava e vendo os vidros subirem, lá ia eu conferir todas as portas. Estou fazendo progressos, hoje já não tenho dificuldades em somente olhar pelo vidro se as travas baixaram e só conferir a porta do motorista. Tenho mania de controle remoto. Ficar mudando a televisão de canal. Essa eu acho que todo homem tem, pelo menos é o que as mulheres dizem. Na verdade, quando eu vejo algum programa que me agrada, eu paro. Na verdade, nossas manias falam muito de nós mesmos, fazem parte da nossa personalidade. O que não podemos deixar acontecer é dar a chance delas nos controlarem. Enquanto forem só manias tudo bem, é divertido, lúdico, mas quando elas passarem a ser excessivas, limitadoras e agoniantes, devem ser abandonadas ou tratadas.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Mãezinha


Mãezinha, faltam-me palavras para dizer o quanto você é importante, sobram-me motivos para agradecer a Deus todos os dias pela sua existência. Sua presença é algo mágico, a mais humana representação do divino. Seu amor intenso, desmedido e incondicional, ajuda-me a enfrentar o mundo de frente, sem medo algum, porque eu sei que sempre estas comigo. Seu jeito sereno de ver o mundo me dá paz. Sua alegria e inocência me dão esperança. Sua firmeza e doçura forjaram meu caráter. Você não é apenas, você é mais, você é tudo. Minha mãezinha. Eu amo você, de todo meu coração. Para mim, seu, não é apenas ‘um’ dia, mas todos os dias do ano. Obrigado por me carregar em seu ventre por nove meses e por trinta anos em seu coração. Se for verdade que todas as mães são santas, não é a toa que seu nome é Maria.