terça-feira, 19 de agosto de 2008

Nostalgia...

Quem estiver beirando os trinta vai lembrar...




domingo, 17 de agosto de 2008

Competitividade x Sistemas de Informação


Quando Máximo Górki diz “a vida avança velho, e quem não avança ao lado dela, fica só” ele resume bem a receita de bolo que todos nós temos que seguir. Para se obter competitividade é preciso, antes de tudo, entender que a vida segue seu rumo, avança, e a pior coisa que podemos fazer é ficarmos parados esperando que ela nos atropele. Para tanto, precisamos conhecer e entender o funcionamento dos três pilares que sustentam a competitividade: a estratégia, a inovação e a qualidade.

No que tange essa abordagem, pode-se dizer que estratégia é tudo que eu procuro fazer para me diferenciar, me fazer diferente frente aos meus competidores. Um sistema de informação é uma peça estratégica para a organização. Ele tem que estar intimamente ligado aos objetivos estratégicos da empresa. Para se diferenciar, a organização tem que integrar seus processos de forma natural e inteligente. Tem que alimentar os sistemas de informação com dados corretos e tem, principalmente, que capacitar os usuários para que esses tirem o máximo do sistema.

Com relação à qualidade, pode-se dizer que ela é o mínimo que se espera de mim e da minha empresa. Da mesma forma, o sistema de informação tem que desempenhar o mínimo que se espera dele. Quando falamos de sistema de informação precisamos considerar todos os seus três componentes: o hardware, o software e as pessoas. Assim, sistemas de qualidade são permeados por hardware adequado e apto a funcionar corretamente, bem manutenido, os softwares devem ser igualmente adequados, tanto à realidade da empresa quanto às suas necessidades. As pessoas, talvez o item mais importante, devem ser capacitadas e aptas a operar os dois outros integrantes do sistema, as máquinas e os programas.

E finalmente, inovação é implementar a novidade, é uma vez definida a solução para um problema ou situação, partir para a ação. É exatamente aí que inovação se diferencia de criatividade: minha empresa pode ter muita gente criativa, que pensa, cria, propõe, mas se ela não partir para a ação, implementando a mudança, ela será apenas criativa. Já a empresa inovadora é capaz de surpreender, agir de forma proativa e tomar a frente. O sistema de informação deve ser inovador, deve integrar toda a empresa e facilitar que as estratégias sejam realizadas. Deve permitir que a empresa seja competitiva atuando de forma inovadora, a frente de seus competidores.

Esses três aspectos, ou fundamentos da competitividade devem ser trabalhados para que a empresa desponte para o amanhã. É aí que entra o talento! A vida avança e com ela as empresas devem avançar também, usando todo talento que ela dispõe. O talento é o diferencial competitivo, é o que a empresa faz de melhor e que o mercado reconhece como realmente melhor. É nisso que a empresa deve investir seus recursos. Em direcionar seus esforços para o que realmente importa, seu core business. Foi como fez a NIKE, que deixou de ser uma fabricante de tênis para ser gestora de sua marca. A vida avança velho, e quem não avança com ela, fica para trás!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Menos Galvão! Menos...


Definitivamente entrei para o grupo das pessoas que nutrem uma profunda antipatia pelo Sr. Galvão Bueno. A gota d’água foi a entusiástica narração que ele fez da sétima medalha do nadador americano Michael Phelps.
Chega a ser patético a exacerbação que a Globo, principalmente o Galvão Bueno, faz em torno desse nadador. Tudo bem, Phelps é muito bom, talvez realmente seja o melhor do mundo, mas não precisa construir um pedestal e colocá-lo lá para depois iniciar a “adoração de cada dia”. Tenha paciência Sr. Galvão! Temos que exaltar nossos atletas que, mesmo diante de um completo descaso, tendo que treinar sem as menores condições, vão até lá e representam nosso país com toda garra que caracteriza bem o povo brasileiro. Esses sim são heróis, gênios e mágicos. Lutam contra a falta de patrocínio e com uma dura realidade: são esquecidos durante os intervalos de olimpíadas e pan-americanos. Depois, quando é chegada a hora da competição, enfrentando atletas de alto nível, frutos de anos de investimentos em categorias de base e de treinamentos que mais parecem filme de ficção científica, exigimos deles resultados.
Aqui no Brasil nos contentamos com o nosso ópio: o futebol. Esquecemos-nos que existe vida inteligente fora das quatro linhas que delimitam as arenas idolatradas do esporte bretão. Enquanto não temos ídolos nacionais (e pelo andar da carruagem vai demorar muito para tê-los), a Rede Globo insiste em importá-los. Eu não poderia ficar calado diante de tamanha injustiça! Gênio para mim foi a Srta. Gabriela Silva que nos honrou com seu digníssimo sétimo lugar nos 100m borboleta, heroína para mim foi Jade Barbosa com seu inédito décimo lugar no individual geral de ginástica, mágico para mim foi Cesar Cielo que lutou contra gigantes para conseguir o ouro olímpico. Esses sim são dignos de méritos de ovação.

Instalando a mangueira de gás do fogão.



A Ana Miranda fez um comentário em um post aintigo(Como instalar um fogão),que tratava das dificuldades que tive em instalar meu fogão, como já recebi outros dois e-mails sobre o assunto, vou publicar agora a resposta que mandei para ela e também acrescentar algumas outras dicas.
Olha Ana, cozinhar só no microondas ninguém merece mesmo...rsrs.
Quanto à sua pergunta, você deve usar sim abraçadeiras, mas o mais importante é comprar uma mangueira com o selo de aprovação do INMETRO (NBR 8473).



Isso garante a segurança da instalação e a sua também! Outra dica é usar um pouquinho de detergente no bico das mangueiras. Isso ajuda o bico a entrar mais facilmente na mangueira e depois de seco, o detergente ajuda na vedação, um pouquinho de sabão em barra também funciona, mas lembre-se: é um pouquinho só, nada de “brear” tudo de sabão ou detergente.
Usando uma mangueira de boa qualidade e as abraçadeiras, a chance de haver vazamentos é bem pequena. Contudo, um pouquinho de espuma ajuda a detectar possíveis vazamentos.
Não atravesse a mangueira atrás do fogão, pois, se você usar o forno, poderá aquecê-la e causar algum problema.
Outra dica importante: só ligue o gás depois que você já tenha acabado e NUNCA use um fósforo para detectar vazamentos. Fazendo tudo isso, vai ser moleza instalar o fogão. Aí é só comprar um bom livro de culinária e sair para o abraço.
Tudo de bom e boa sorte!
Eu achei esse vídeo no youtube, pode ser que ilustre melhor parte da instalação!



Espero ter ajudado!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Yes, nos temos Judô!


Muito se tem comentado nos últimos dias a respeito do Judô brasileiro. Depois das últimas medalhas na olimpíada de Beijing, esse nobre esporte japonês é o que mais trouxe medalhas para o Brasil, ultrapassando o iatismo. Isso se explica por três motivos básicos. Primeiro, podemos dizer que o judô é um esporte democrático. Ao contrário da grande maioria dos esportes, qualquer um pode ser judoca, baixos, altos, gordos, magros, homens, mulheres, crianças, idosos, todos têm oportunidade de competir, basta ter a vontade e a disciplina tão necessárias à prática de qualquer esporte. Para se praticar basquete e vôlei, além de um ótimo preparo físico, é condição sine qua non que o sujeito seja alto, o que exclui boa parte da população brasileira, cuja altura média é 170 centímetros. O atletismo é um pouco mais popular, mas é, assim como a ginástica, excludente no tocante ao preparo físico exigido do individuo e também à sua idade. Segundo, o judô é um esporte acessível à realidade financeira da população brasileira. Ao contrário do iatismo que é altamente elitista, o judô pode ser praticado com o mínimo de investimento, basta alguns colchões (tatame) e um kimono pra se fazer a festa. Terceiro, o círculo virtuoso iniciado pelo judoca Aurélio Miguel em Seul (1988) que com sua medalha de ouro, chamou a atenção para o esporte. Hoje é muito comum que os pais direcionem seus filhos para o judô, se meninos ou balé se meninas. Essa atenção para o esporte motiva as novas gerações. É muito mais fácil um pai atender ao pedido de um filho quando ele pede para “colocá-lo” no judô do que se ele pedisse um barco para aprender iatismo. O judô é um esporte relativamente novo, ao contrário do que a maioria pensa, ele tem apenas 120 anos de vida. Foi criado no Japão por um camarada chamado Kanoo Jigoroo. O seu princípio básico é o domínio da força bruta através da maleabilidade, daí o seu nome, “juu” maleável, flexível e “do” caminho. Como toda “arte marcial”, o judô trabalha a disciplina, o respeito ao próximo e principalmente a consciência de que a “força” não é o caminho, mas sim a flexibilidade. Agora, apesar de ser um esporte relativamente barato, assim como todos os outros esportes, o judô necessita de patrocínino (investimento), se o assunto for competição em alto nível. Só assim o Brasil poderá brigar pelos primeiros lugares de forma definitiva. O esporte vai muito além de medalhas e premiações, ele é saúde e oportunidade para a mudança de vida de muitas pessoas.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Por um mundo melhor.


Estamos na era do conceito, no momento em que os homens usam seus conhecimentos para formatar idéias, construir imagens, gerar inovações e usar sua criatividade de uma forma nunca antes vista na face desse planeta azul. A internet deixou de ser novidade e passou a representar algo corriqueiro na vida das pessoas. Quem imaginaria a vinte anos atrás que teríamos acesso ao mundo, bem na palma de nossas mãos? Jatos cada vez maiores cortam os céus levando cada vez mais pessoas de um lado ao outro do globo. Os limites geofísicos deixaram de ser empecilho ao desenvolvimento da sociedade. Comunicar-se nunca foi tão fácil. Celulares, e-mails, MSN, Orkut, blogs, SMS e tantas outras facilidades, aproximam cada vez mais as pessoas. Será? Talvez a comunicação seja facilitada, mas a um custo muito alto: distanciar cada vez mais as pessoas. É tão mais fácil mandar um e-mail ou um SMS que muitas vezes decidimo-nos manter distância de nossos familiares e amigos. Mais do que isso, é cada vez maior o número de pessoas que se conhecem apenas virtualmente. Se as coisas continuarem a evoluir nesse ritmo, em pouco tempo poderemos ter mais amigos virtuais do que reais. Pode parecer um exagero, mas em menos de cem anos o homem passou da completa negação da possibilidade de voar à exploração espacial, em menos de trinta, passamos da maldição da infertilidade à manipulação genética da vida. Há quinze anos, se dois amigos quisessem jogar vídeo game juntos, um teria que ir à casa do outro. Hoje, podemos jogar on-line com alguém que mora do outro lado do mundo, sem sequer precisar falar a mesma língua. Abastecer um carro com dois combustíveis diferentes há apenas cinco anos atrás poderia ser sinônimo de desespero ou de loucura, entretanto hoje é possível usar até três tipos diferentes. Sendo assim, é difícil dizer qual será o futuro das relações social nos próximos anos. Fato é que a mesma tecnologia que nos “aproxima”, nos afasta de uma forma nunca antes vista. Torna impessoal o que antes era coisa de pele. Finalizamos sempre nossas mensagens com abraços e beijos, mas cada vez menos rostos beijamos, corpos abraçamos. Reduzimos o contato com o próximo na mesma proporção em que aumentamos a nossa indiferença às mazelas do mundo. Na década de quarenta, o mundo acompanhava atento e perplexo as notícias da guerra na Europa, essas chocavam, emocionavam e mobilizavam todos a rezar pela paz no mundo. Hoje, durante o jantar, acompanhamos guerras em tempo real na TV e não nos choca nada o fato de que muitos morreram nesse ou naquele bombardeio. A banalização da violência, causada provavelmente pela enxurrada de notícias sobre mortes e crimes, torna-nos cada vez mais indiferentes. Temos o mundo em nossas mãos e não sabemos o que fazer com ele. Mobilizamos-nos contra a fome na África e nos esquecemos que ela também mata nossos vizinhos. Bom, então tudo isso é culpa da tecnologia? Não! A culpa é nossa! Os fuzis, mísseis e tanques não começaram a guerra na Ossétia. Foram as pessoas, homens e mulheres. Seres humanos. Sendo assim, a responsabilidade é nossa. E o mundo não pode se esconder atrás da indiferença e deixar que russos e georgianos se matem como se em uma partida de vídeo game estivessem. Não podemos nos calar diante das injustiças. É impraticável que em plena era do conceito, em pleno século XXI, em meio a tanta facilidade de comunicação e possibilidades de entendimento, que o homem não tenha aprendido a resolver suas diferenças de forma diplomática. É imperdoável que deixemos de lado a oportunidade que a tecnologia nos dá de unirmo-nos em prol do crescimento da humanidade. É um crime que deixemos de lado a oportunidade que Deus nos dá de chegar até o próximo, esteja ele onde estiver, para levar o amor, o alento e a boa nova que Cristo nos trouxe. É nosso dever moral usarmos essa tecnologia a serviço do bem, da verdade e da justiça. Aproximando-nos e contribuindo para sermos realmente irmãos nessa aldeia global.

domingo, 10 de agosto de 2008

Deus é pai.


Deus é pai
(Pe. Fabio Melo)

Quando o sol ainda não havia cessado seu brilho,
Quando a tarde engolia aos poucos
As cores do dia e despejava sobre a terra
Os primeiros retalhos de sombra
Eu vi que Deus veio assentar-se
Perto do fogão de lenha da minha casa
Chegou sem alarde, retirou o chapéu da cabeça
E buscou um copo de água no pote de barro
Que ficava num lugar de sombra constante.
Ele tinha feições de homem feliz, realizado
Parecia imerso na alegria que é própria
De quem cumpriu a sina do dia e que agora
Recolhe a alegria cotidiana que lhe cabe.
Eu o olhava e pensava:
Como é bom ter Deus dentro de casa!
Como é bom viver essa hora da vida
Em que tenho direito de ter um Deus só pra mim.
Cair nos seus braços, bagunçar-lhe os cabelos,
Puxar a caneta do seu bolso
E pedir que ele desenhasse um relógio
Bem bonito no meu braço
Mas aquele homem não era Deus,
Aquele homem era meu pai
E foi assim que eu descobri
Que meu pai com o seu jeito finito de ser Deus
Revela-me Deus com seu
Jeito infinito de ser homem.