terça-feira, 11 de novembro de 2008

Segurança na era da informação

A cada dia que passa, a informação tem se tornado cada vez mais importante na vida das pessoas. Esse conhecimento extraído de dados que, isolados de um contexto específico, não teriam muito significado, pode abrir muitas portas. Seja a senha de uma conta de correio eletrônico ou de uma rede intranet, nas mãos da pessoa certa, a posse de determinada informação pode resultar em conseqüências inimagináveis. Isso se da em grande parte porque a humanidade tem se mostrado cada vez mais dependente da tecnologia. E a tendência é que essa relação entre homem e máquinas se torne cada vez mais estreita.

Computadores que trinta anos atrás ocupavam grandes salas e exigiam pessoal altamente qualificado para operá-los, perdem em poder computacional para um celular moderno, tem-se  hoje nos bolsos mais tecnologia do que a nave Apolo 11 que levou os primeiros astronautas à lua. Certamente daqui a dez ou vinte anos, o conceito que tem-se hoje de computador pessoal estará ultrapassado. Os ambientes virtuais se tornarão cada vez mais parte da vida das pessoas. As compras poderão ser feitas em televisores, como já acontece com a TV digital e até mesmo em terminais instalados na porta de geladeiras.

Exatamente pelo fato de que a evolução na ciência computacional tem ocorrido de forma muito rápida, pode-se dizer que se vive atualmente em uma fase de transição. Os indivíduos têm agregado ao seu conjunto de conhecimentos, inúmeras práticas e habilidades que, embora rudimentares, vêm construindo um arcabouço do que, futuramente, será uma área do conhecimento usual, corriqueiro e que contemplará desde o mais simplório ao mais arrojado usuário dos sistemas informatizados, redes e computadores.

A segurança da informação no futuro, necessariamente deverá ser mais rígida, evitando assim, vazamentos e acessos não autorizados às redes privadas, bem como fraudes. Hoje já não é muito diferente. As empresas e usuários domésticos precisam pensar sempre em estabelecer um ambiente seguro para armazenamento de suas informações sigilosas e pessoais. Utilizar computadores em rede, principalmente na internet, sem um bom firewall e um bom antivírus, representa um sério risco à segurança.

É claro que, em se tratando de segurança digital, a perfeição é utópica. O papel dos responsáveis pela manutenção de um espaço virtual sadio, trabalhará sempre com o propósito de minimizar o risco, mas de uma forma geral, ele sempre existirá. Trata-se de um processo dinâmico. Na medida em que desenvolvemos e implementamos novas políticas de segurança ou mesmo atualizamos as defesas do sistema, em algum lugar do mundo, um hacker (black hat ou cracker) estará trabalhando em uma nova técnica de invasão ou em um novo tipo de ameaça virtual, seja ela um vírus, cavalo de tróia ou worm. 

Muitas vezes um hacker consegue invadir um sistema ou se apoderar de informações valiosas, porque as pessoas, o capital humano e intelectual da organização, não tiveram a atenção necessária e acabaram sendo ludibriadas por falsos e-mails de conhecidos ou outras empresas. Basta executar um arquivo cujo conteúdo é previamente preparado, para abrir ao invasor o computador do usuário e, por conseguinte, as portas da rede onde esse estiver conectado. Conhecimentos muitas vezes simples, como verificar ao passar o mouse sobre o link se o endereço escrito confere com o indicado pela janela do navegador, ou até mesmo a adoção de uma política mais firme como recomendar aos usuários que não cliquem em nenhum link recebido por e-mail, podem evitar grandes transtornos aos usuários e às empresas.

Pode-se concluir que, tanto para organizações quanto para usuários domésticos, o ambiente virtual se apresenta como um vasto oceano de possibilidades e potencialidades. Será necessário, no entanto, que as pessoas se dediquem a aprender e construir ambientes mais seguros. Que na exploração desse oceano estejam mais atentas, evitando o comprometimento dos sistemas de informação. Das empresas, espera-se investimento e comprometimento para com a adoção de políticas adequadas de segurança da informação e também, a correta divulgação e treinamento (capacitação) de seus funcionários de acordo com essa política. assim, poder-se-á desfrutar de todas as comodidades do ambiente virtual sem comprometer a segurança da informação.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Mais uma do molusco...

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, cumprimentou nesta quarta-feira Barack Obama por sua vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e ressaltou que sua escolha "suscita na França, na Europa e, no mundo, uma imensa esperança". Em carta a Obama, Sarkozy assinalou que essa "esperança" é a de Estados Unidos "abertos, solidários e fortes, que mostrem de novo com seus parceiros o caminho por meio da força do exemplo e da adesão a seus princípios".

 

O primeiro-ministro britânico Gordon Brown felicitou Obama, e elogiou seus "valores progressistas e visão de futuro": "Gostaria de oferecer minhas sinceras felicitações Barack Obama por sua eleição para a presidência dos Estados Unidos", afirma Brown em um comunicado.

 

O presidente da China, Hu Jintao, e o primeiro-ministro, Wen Jiabao, enviaram nesta quarta-feira mensagens de felicitações a Barack Obama por sua vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, além de ressaltar a importância de manter o progresso nas relações bilaterais.

 

Questionado pelo G1, site de notícias da globo,  pouco antes de entrar no plenário da Câmara dos Deputados sobre o motivo de Obama ser melhor opção que McCain para a presidência dos EUA, Lula, nosso presidente molusco [ou seria molusco presidente?],  disse: "Eu acho que ele [Obama] também é corintiano". 

 

Ta bom Lula, mesmo eu que não sou seu fã esperava mais de você! Quando o presidente de uma nação dá uma entrevista, faz um comentário a respeito de um fato, etc, ele fala em nome de uma nação! Como disseram os aliados dele na campanha pela prefeitura de Belo Horizonte, com política [principalmente internacional] não se brinca!

 

 

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Valeu Massa!

É, não foi dessa vez. O título de campeão do mundo ficou mesmo com o Inglês. É verdade que a faixa esteve nas mãos do brasileiro por alguns segundos, preciosos segundos que encheram de alegria e esperança todos os milhões de brasileiros que acompanharam, com os olhos grudados na telinha, o Grande Prêmio do Brasil de Formula 1 nesse último domingo. Os momentos finais da corrida me transportaram rumo ao passado. Pude lembrar das manhãs de domingo em que vibrava com as ultrapassagens e traquinagens do grande tricampeão Nelson Piquet. Dos duelos homéricos que ele travava com Mansel e Prost, para não falar de Ayrton Senna. É fato que eu nunca fui muito fã do Senna, mas tenho que concordar que com ele, morreram também as esperanças de vitórias brasileiras nesse esporte por anos a fio.

 

Com a morte de Senna, infelizmente, caiu sobre os ombros do então estreante Rubens Barrichello a responsabilidade imediata de ser um campeão, de levar um pais inteiro nas costas, de mostrar para toda uma nação que o sonho não havia acabado. O Rubinho não é, em sua essência, um mau piloto. A grande maioria da população brasileira teima em compará-lo com gênios e isso ele definitivamente não é. O problema é a base de comparação. Aliás, há um outro problema também: o destino. No único momento em sua carreira onde ele pôde contar com um carro em condições de brigar por um título, o destino o coloca ao lado de Schumacher. Nos seis anos em que correram juntos, o brasileiro sempre foi preterido pela Ferrari e se pode ser culpado de algo, Barrichello realmente é culpado de ter aceitado ser “apenas” o segundo piloto. Muitos não aceitariam, é fato, mas isso significava deixar a Scuderia e correr em equipes menos competitivas, sem chances nem mesmo de podium. Na “Era Schumacher”, Barrichello foi duas vezes vice-campeão do mundo, o que nos permite um pequeno devaneio: e se o alemão não estivesse ali? Rubinho bicampeão mundial de formula 1? Talvez.

 

Tudo bem, Massa é um grande piloto, mas ainda não há como compará-lo aos gênios do esporte e nem tão pouco dizer que ser companheiro de equipe de Räikkönen é a mesma coisa que correr ao lado de Schumacher. Nos dois anos em que correram juntos, o alemão ofuscou o brilho de Massa, isso é notório. O mesmo aconteceu com Kimi: Massa só conseguiu se firmar (?) como primeiro piloto da equipe na segunda metade da temporada 2008. Bom, mas isso não é importante. O que importa mesmo é que o brasileiro se impôs, brigou e por pouco, não saiu do GP do Brasil com a faixa de campeão mundial.

 

Tomara que os grandes momentos que vivemos na década de 80 e 90 possam estar de volta. Torço muito para que Massa possa continuar com toda força e competência que demonstrou nessa temporada em que, se não fosse por erros toscos da Ferrari, poderia ter se sagrado campeão. Valeu Massa.