quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Afinal, o que é conhecimento?


O conhecimento advém da experimentação do homem, sua crença. É através de sua percepção de mundo que o ser constrói seu arcabouço cognitivo, a imagem que ele tem do ambiente que o cerca e que determina seu comportamento na sociedade. E embora metodologicamente o conhecimento possa ser dividido em quatro partes (popular, filosófico, religioso e científico), nota-se na práxis humana a possibilidade da presença de todas elas, uma vez que nenhum indivíduo possui o conhecimento pleno.

Dessa forma, quando o ser humano se vê diante de um objeto ou fenômeno distante de seu entendimento, ele pode se apoiar tanto no senso comum quanto em sua fé religiosa para encontrar uma explicação. Seu conhecimento nesse caso passa a ser mera doxa. Ao contrário, se o objeto ou fenômeno em questão é de domínio do indivíduo, ou através do estudo e da pesquisa ele possa estabelecer um pensamento científico, entendendo claramente o porquê daquele fato ou como ele acontece, ele passa a ter meios de divagar, filosofar, aplicar o seu poder de raciocino sobre esse objeto ou fenômeno observado. Ele passa da doxa à episteme (Platão, 428ac a 347ac).

O conhecimento, assim como a natureza do homem, é dinâmico, ele muda e é renovado pelo próprio homem à medida que ele aprende, que ele descobre o mundo, que ele interage com o seu ambiente.

Conclui-se, pois, que, as esferas do conhecimento se aplicam à vida do indivíduo como um todo. Assim, dependendo do conjunto de informações que ele acumular em sua vida, de seus interesses ou cotidiano, o homem vai utilizar mais ou menos de cada um dos tipos de conhecimento, conforme a ocasião e o ambiente onde o mesmo se encontrar.

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