domingo, 17 de agosto de 2008

Competitividade x Sistemas de Informação


Quando Máximo Górki diz “a vida avança velho, e quem não avança ao lado dela, fica só” ele resume bem a receita de bolo que todos nós temos que seguir. Para se obter competitividade é preciso, antes de tudo, entender que a vida segue seu rumo, avança, e a pior coisa que podemos fazer é ficarmos parados esperando que ela nos atropele. Para tanto, precisamos conhecer e entender o funcionamento dos três pilares que sustentam a competitividade: a estratégia, a inovação e a qualidade.

No que tange essa abordagem, pode-se dizer que estratégia é tudo que eu procuro fazer para me diferenciar, me fazer diferente frente aos meus competidores. Um sistema de informação é uma peça estratégica para a organização. Ele tem que estar intimamente ligado aos objetivos estratégicos da empresa. Para se diferenciar, a organização tem que integrar seus processos de forma natural e inteligente. Tem que alimentar os sistemas de informação com dados corretos e tem, principalmente, que capacitar os usuários para que esses tirem o máximo do sistema.

Com relação à qualidade, pode-se dizer que ela é o mínimo que se espera de mim e da minha empresa. Da mesma forma, o sistema de informação tem que desempenhar o mínimo que se espera dele. Quando falamos de sistema de informação precisamos considerar todos os seus três componentes: o hardware, o software e as pessoas. Assim, sistemas de qualidade são permeados por hardware adequado e apto a funcionar corretamente, bem manutenido, os softwares devem ser igualmente adequados, tanto à realidade da empresa quanto às suas necessidades. As pessoas, talvez o item mais importante, devem ser capacitadas e aptas a operar os dois outros integrantes do sistema, as máquinas e os programas.

E finalmente, inovação é implementar a novidade, é uma vez definida a solução para um problema ou situação, partir para a ação. É exatamente aí que inovação se diferencia de criatividade: minha empresa pode ter muita gente criativa, que pensa, cria, propõe, mas se ela não partir para a ação, implementando a mudança, ela será apenas criativa. Já a empresa inovadora é capaz de surpreender, agir de forma proativa e tomar a frente. O sistema de informação deve ser inovador, deve integrar toda a empresa e facilitar que as estratégias sejam realizadas. Deve permitir que a empresa seja competitiva atuando de forma inovadora, a frente de seus competidores.

Esses três aspectos, ou fundamentos da competitividade devem ser trabalhados para que a empresa desponte para o amanhã. É aí que entra o talento! A vida avança e com ela as empresas devem avançar também, usando todo talento que ela dispõe. O talento é o diferencial competitivo, é o que a empresa faz de melhor e que o mercado reconhece como realmente melhor. É nisso que a empresa deve investir seus recursos. Em direcionar seus esforços para o que realmente importa, seu core business. Foi como fez a NIKE, que deixou de ser uma fabricante de tênis para ser gestora de sua marca. A vida avança velho, e quem não avança com ela, fica para trás!

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