sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Resposta à crise

O mundo inteiro está lutando contra a violenta crise financeira. Cada país está usando as armas que possui. Recentemente os Estados Unidos reduziram para 1% a taxa de juros anual. O Japão seguiu pelo mesmo caminho reduzindo para 0,3% ao ano a taxa básica de juros.

 

Não avesso à crise e tentando acompanhar a tendência mundial, o governo português reduziu também a taxa de juros, contudo, o presidente do Banco Central Português, empolgado com redução expressiva feita na taxa pelo Japão, resolveu baixar os juros para -1% (menos um por cento), ou seja, agora quem pegar $100 emprestados no Japão pagará ao final do ano $0,30 de juros e para quem pegar os mesmos $100 em Portugal vai RECEBER $1,00.

 

 

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Bate nele Rubinho!!!

Dia 2/11 teremos a última etapa do mundial de Fórmula 1, o GP Brasil. E o bendito do Hamilton já está com 7 pontos de vantagem sobre o Massa. Ou seja, basta um quinto lugar minguado pras esperanças brazucas irem pro espaço.

Mas e o Rubinho?


Sem chances na competição e ja que vai largar a Fórmula 1 ano que vem, Rubinho pode
ser nossa grande arma secreta no domingo.

Como?


Mole. Basta dar uma porrada bem dada, daquelas que o Hamilton não vai saber nem de onde veio, para tirar o líder da prova e se tornar herói nacional.

Juro que o povo brasileiro vai esquecer que vc entregava as vitorias para o Shumi, que sempre foi um capacho da Ferrari, etc...

Pô, faz isso por nós, brasileiros que nunca desistimos e acompanhamos até o limite da loucura suas derrapagens e afins.

Talvez seja essa a hora de entrar de vez no coração de todos os que acompanham a F1 aqui no Brasil.

Pode ser?

(Valdir Pedrosa)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Passado, presente e futuro...


Você chegou e sentou no centro da sala, na primeira fila. Mochila nas costas e copo de café na mão. Cabelo penteado com gel para trás, vestia uniforme da empresa onde trabalhava. Logo nas primeiras participações em aula, a forma com que falava, o tom de voz baixo que usava e os comentários que fazia, me levaram a pensar que você seria um tipo pedante. Daqueles que te olham de cima a baixo e que sempre têm uma opinião formada sobre tudo. Nesse período conversamos muito pouco. Trocávamos apenas cumprimentos e acenos de cabeça. O tempo passou e você foi se aproximando de mim. Foi sentando mais perto e conversando mais. Aquela imagem inicial foi se dissipando tal qual a fumaça em um dia de vento forte. Você aos poucos foi conquistando minha atenção, respeito e amizade. Passou a fazer parte da minha vida, tornou-se meu amigo, conselheiro, psicólogo, advogado. Nossa comunicação deixou de ser apenas verbal, bastava um olhar para que eu pudesse saber exatamente o que você estava pensando. E a recíproca, penso eu, também é verdadeira. Você tem um dom divino: alegrar as pessoas. Muitas vezes salvou meu dia exatamente por isso. Só que um belo dia decidiu nos deixar, mudar-se para longe. Senti algo ambíguo, por um lado, uma grande tristeza em perder contato com um irmão que o acaso me proporcionou, por outro, uma grande felicidade por saber que você estava crescendo pessoal e profissionalmente com essa mudança. Você fez parte do meu passado, não há como mudar isso. Você tem feito parte do meu presente, talvez não tão presente quanto eu gostaria, mas no coração e na certeza de que posso contar com você. Agora, o mais importante é que você fará sempre parte do meu futuro e eu estou certo disso porque é exatamente o que peço em minhas orações! Paulinho, eu gostaria que soubesse que a distância não conseguiu, nem conseguirá apagar sua marca nos corações das pessoas que tiveram o privilégio de ter cruzado o seu caminho. Peço a Deus que te ilumine, te guarde e te dê muita paz e sabedoria, para que você continue a fazer a diferença na vida das pessoas que te cercam.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A ordem do dia é abraçar os problemas!


O sobe e desce das bolsas, o medo geral de recessão global, a quebradeira de bancos e instituições financeiras, onde tudo isso vai parar? O pessimismo e o desespero são gerais.

Isso é um reflexo da crise financeira em que o planeta se encontra. Concordo com a maioria dos especialistas quando dizem que essa é uma crise mais de confiança do que de finanças. Há motivo para o pânico geral? Talvez. O grande problema é que o crédito é infinitamente superior aos recursos. Quer um exemplo?

Todos os meses chegam às nossas casas diversas cartas de bancos e administradoras de cartão de crédito informando-nos que ganhamos esse ou aquele valor em crédito. E o melhor (?), sem qualquer necessidade de comprovação de renda! Vamos supor que um indivíduo ganhe por mês um salário de R$1000,00. Somando-se todas as despesas e impostos que incidem sobre seu salário, sobram-lhe R$100,00. Dessa forma, podemos dizer que a capacidade de pagamento dele é R$100,00 e não R$1000,00. Contudo, esse indivíduo tem, hipoteticamente, dois cartões de crédito, cada um com limite de R$500,00. Por mais que essa pessoa tenha o cuidado de não gastar mais do que recebe, ele acaba utilizando o crédito do cartão em uma necessidade, e é aí que a porca passa gel no rabo! Teoricamente ele necessitaria economizar por 10 meses para pagar o crédito que ele tem em um mês apenas!

Como isso gerou a crise do sub-prime? Os americanos, animados com a valorização artificial de seus imóveis, utilizaram suas casas como garantia de crédito e pegaram emprestado nos bancos uma quantia muito superior ao valor real de seus imóveis. Enquanto a bolha crescia, a classe média americana se afundava até o pescoço nas hipotecas (financiamentos). Quando a bolha estourou, digo, quando a festa dos imóveis acabou, eles se viram sem a capacidade de saudar seus débitos com os bancos e esses, mesmo que viessem a tomar as casas postas como garantia pelos devedores, não poderiam com essas pagar o rombo que se apresentou diante deles. Bom, e o que aconteceu? A torneira do crédito foi abruptamente fechada. Quem se viu perdendo milhares ou milhões de dólares com a especulação imobiliária, teve que sacrificar seus investimentos em ações, principalmente em mercados emergentes, para capitalizar suas perdas.

Bom, então de onde tirar o dinheiro? Quer uma dica? É aí que entramos na história. A fuga de capitais fez despencar a bolsa de valores brasileira e, por conseguinte, elevou o valor da moeda norte americana. É bem simples. O americano que quiser investir no Brasil necessita trocar seu dinheiro, ou seja, vender os dólares e comprar reais. O que acontece? O dólar cai em relação ao real. Quando esse mesmo indivíduo tem que tirar seu rico dinheirinho do Brasil, ele precisa vender os reais que tem e recomprar dólares. E o que acontece? O preço do dólar dispara. É a lei da oferta e da procura. Muita gente querendo dólar, esse sobe.

Por mais bem preparado que esteja o Brasil, enfrentar uma crise dessas não é brincadeira. Sofreremos o impacto dela na economia real em breve. O que espero é que nossos governantes tenham o discernimento de agir preventivamente, reduzindo assim o impacto que a potencial recessão possa ter sobre nosso bolso.

Será que "vale"?


O Brasil é um país altamente atrativo aos mercados. Com suas contas em dia, seu recém obtido “investment grade” e com os juros reais pagos pelo governo brasileiro, os maiores do mundo, diga-se de passagem, nosso país se revelou um paraíso para investidores de todo o mundo. O grande afluxo de capitais derrubou ao longo dos últimos anos o valor do dólar, inflou, talvez artificialmente, o mercado de capitais brasileiro e contribuiu com os melhores números da história da Bovespa. A dúvida era em quantos pontos fecharia o índice da bolsa de valores, uns diziam que chegaria aos 80 mil pontos, outros que o crescimento não ultrapassaria os 75 mil, outros ainda diziam que o céu era o limite.

Ledo engano. Após estourar a crise financeira mundial, o que vimos foi uma derrocada do mercado de capitais, não só brasileiro, mas mundial. A aposta hoje é para tentar acertar qual será o fundo do poço. Uns dizem que fecharemos o ano beirando os 30 mil pontos, outros, mais pessimistas, dizem que chegaremos aos 19 mil.

As ações da Vale, antiga Companhia Vale do Rio Doce, tiveram hoje a maior desvalorização desde maio de 1990! O papel da empresa teve uma queda de 15,16% e fechou negociada à R$23,50. Para se ter uma idéia da trajetória dessa ação, no final de maio desse ano, o valor da VALE5, ação preferencial da companhia, estava beirando os sessenta reais, ou seja, de lá para cá ele despencou aproximadamente 60%!

Isso tudo significa que é hora de sair do mercado? Que é chegada a hora de lotar os CDBs e poupança com o que sobrou dos investimentos em bolsa de valores? Que será o fim do capitalismo? Bom, penso que não necessariamente. Todos conhecemos a máxima: comprar na baixa e vender na alta. O problema é que as pessoas insistem em fazer o contrário. Enquanto o mercado estava na euforia, aquecido, todos foram às compras. Agora, no auge (será?) da crise, todos fogem das ações como vampiros fogem do sol. Será que essa é a melhor coisa a se fazer? Novamente sou obrigado a discordar. Para se ganhar dinheiro nesse mercado, tem-se que comprar ao som de trovões e vender ao som de violinos, ou seja, agora, quando todos estão se desesperando e vendendo todos os seus papeis, ações como as da Vale, tornam-se altamente atrativas. Nesse momento de crise, ao som de trovões, deve-se ter sangue frio e comprar, para que daqui a alguns meses (rezo muito por isso), com o mercado já calmo e equilibrado, ao som de violinos, possa-se vender e ganhar dinheiro com todo esse barulho.

Respondendo a pergunta: será que “vale”? Bom, eu penso que sim! Agora, haja sangue frio. Durma-se com um barulho desses.

domingo, 5 de outubro de 2008

Fim do primeiro round!




Acompanhei com muito interesse a apuração dos votos para prefeito de Belo Horizonte. Fiquei satisfeito com o resultado. O continuísmo teve sua primeira derrota. Isso não significa que o candidato da aliança vá perder, mas pelo menos, a população não deu ouvidos às idéias vazias de uma corrente continuista. Não que eu deixe de apoiar a continuidade das boas coisas que acontecem em nossa capital, mas não concordo com a eleição de um “ninguém”, só porque esse ou aquele o apóia.

Penso que o governador Aécio Neves seja um homem de bem, com certeza terá o meu voto para presidente em 2010. Falo o mesmo do prefeito Pimentel que, sem dúvida, será um bom governador. Mas, dar o meu voto à alguém pelo simples fato de que o governador e o prefeito o apóiam...sem chance!

Quem teve o privilégio de assistir ao último debate, realizado pela Rede Globo, pôde ver claramente o despreparo do candidato líder das pesquisas. Sua fisionomia assustada, voz tremula, mãos que não sabiam onde poderiam se esconder e acima de tudo, a gritante inexperiência saltou aos olhos de quem acompanhou a peleja.

Meu voto, declaro abertamente, foi no candidato do PMDB, Leonardo Quintão. Espero que, nesse segundo, turno sua trajetória de crescimento continue e que a capital mineira possa escolher pela continuidade e não pelo continuísmo. Sei bem que, vai ser difícil lutar contra a máquina estadual e municipal, mas rezo para que a população possa ter discernimento e votar consciente.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

As porcas e a Kombi.


Um de meus infinitos defeitos é a curiosidade. Meu professor de Marketing, Otto Herman, começou a contar uma piada em sala de aula. Parou na metade por achar o conteúdo muito pesado. Acho que depois disso nem prestei tanta atenção na aula e a curiosidade foi tanta que a primeira coisa que fiz quando cheguei em casa foi procurar a bendita piada na internet.

Na verdade, não achei muito pesada e até muito engraçada, tanto que resolvi posta-la aqui no blog. Então, sem mais delongas, segue a piada das porcas e da Kombi:

Um fazendeiro comprou vários porcos e porcas, pois queria começar uma criação na fazenda para produzir presunto, bacon e etc. Depois de várias semanas, notando que nenhuma das porcas emprenhara, ligou para o veterinário pedindo ajuda. O veterinário disse ao fazendeiro que ele teria que fazer uma inseminação artificial.

O fazendeiro não tinha a menor idéia do que era aquilo mas, não querendo demonstrar ignorância, concordou e perguntou ao veterinário como saber quando as porcas estariam prenhas.

O veterinário disse que elas parariam de ficar andando e iriam mergulhar na lama o dia todo.

O fazendeiro desligou o telefone e ligou para o compadre, para perguntar como se fazia isto. Ele disse que inseminação artificial significava que ele mesmo teria que emprenhar as porcas.

Então, ele colocou as porcas na Kombi e foi para o meio do mato: transou com cada uma delas, voltou para a fazenda e foi para a cama, descansar.

Na manhã seguinte, ele foi ver as porcas e elas continuavam andando pra lá e pra cá.

Ele concluiu que teria que fazer tudo de novo:
Colocou as porcas na Kombi e foi para o meio do mato: transou com cada uma, duas vezes, para garantir... Voltou para a fazenda e foi para a cama, descansar.

Na manhã seguinte, ele foi ver as porcas e elas continuavam andando pra lá e para cá.

Bem, teria que fazer tudo de novo... Colocou as porcas na Kombi e foi para o meio do mato: passou o dia transando com cada uma delas, várias vezes.... Voltou para a fazenda e, esgotado, atirou-se a cama.

Na manhã seguinte, ele nem conseguia abrir os olhos, muito menos levantar para olhar as porcas. Então, ele pediu à mulher para dar uma olhada e ver se as porcas estavam na lama.

"Não." - disse ela - "Elas estão todas na Kombi e uma delas não pára de buzinar!"