terça-feira, 1 de abril de 2008

Remuneração Estratégica


O mundo mudou, as pessoas mudaram e as relações entre empresas e colaboradores sofreram um impacto direto desse turbilhão de alterações dos comportamentos, valores e práticas. Para criar um ambiente de motivação e, por conseqüência, atrair e reter talentos, a remuneração tradicional, cujo foco é a função, deve ser complementada por outros meios de recompensa, alinhados à estratégia da empresa. Dessa forma, entende-se que não há uma dicotomia, mas sim uma interação entre elas. Remunerar o funcionário de acordo com suas competências (e habilidades), ou seja, aumentar a recompensa de quem tem um maior número de habilidades colocadas a serviço da empresa, deixa de ser uma despesa para se tornar um investimento, e como tal, se reverte em produtividade e efetividade na obtenção dos objetivos organizacionais. Oferecer benefícios ou participações acionárias, bem como outras práticas criativas, faz com que o funcionário se sinta parte de algo maior. A empresa passa a ser o local onde ele é reconhecido pelos seus conhecimentos, pelas suas habilidades e pela sua atitude diária de “vestir a camisa” da organização. Existem diversas formas de remuneração e várias maneiras de mesclá-las, assim, esse sistema torna-se compatível com qualquer empresa, pois o mesmo tem a capacidade de se adaptar às peculiaridades de cada organização. Seja qual for o mix de remuneração adotado, o mesmo precisa estar integrado com os objetivos organizacionais e ser flexível para permitir mudanças e correções necessárias.

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