sábado, 29 de março de 2008

Batidas na porta da frente...


O tempo voa! Todos nós já ouvimos essa frase pelo menos uma vez em algum momento de nossas vidas. Mas já parou para pensar que com o passar dos anos ela vai fazendo cada vez mais sentido?
Lembro-me dos tempos de colégio. No primário, um ano era tempo demais! Dava para conhecer todos os alunos da sala, na verdade, acho que dava para conhecer inclusive os das outras séries e salas. Dava para fazer amigos, brigar, fazer as pazes, voltar a ser amigo, ir à casa de todo mundo e ainda sobrava tempo para estudar, e como sobrava. Um bimestre era uma eternidade. À medida que as primaveras vão sendo acumuladas em nossas vidas, o tempo, esse vilão impiedoso, começa a passar mais rápido. No colégio eu me lembro de conhecer apenas o pessoal da minha sala, e mais alguns gatos pingados de outras séries. E hoje, existem colegas de faculdade com os quais nunca conversei.
No trabalho não é diferente. Tem dias que quando percebo, já passou da hora de ir embora. As oito horas de labuta diárias já não são suficientes para resolver todos as demandas.
O fato é que cada vez mais, estamos nos entregando à correria do dia-a-dia. É a tal “corrida de ratos” que os escritores americanos adoram mencionar em seus livros de auto-ajuda. E quando isso irá parar? Simplesmente não vai. A tendência agora é piorar, principalmente com as inovações tecnológicas que, ao invés de nos ajudar a resolver os problemas em menos tempo, tem nos roubado horas e minutos preciosos de nossas vidas, para mais problemas: as minhas últimas férias não foram as primeiras em que consultar os e-mails corporativos passaram a fazer parte da rotina.
Não penso que jogar fora celulares e palmtops seja a solução. O caminho é administrar melhor os ponteiros do relógio, mudando o foco de quantidade para qualidade de tempo. Como?
Reservando parte do nosso dia para as coisas que realmente importam: a família, os amigos e nós mesmos. Parando de reclamar e partindo para a ação. Perdemos momentos preciosos lamuriando por ter que fazer isso ou aquilo ao invés de simplesmente fazer. Planejando o dia, a semana, o mês e, quem sabe até, o ano. Estabelecendo prioridades. Normalmente deixamos o mais importante de lado para nos entregarmos ao mais urgente. E o que é realmente urgente afinal?
Essas são algumas atitudes que podemos adotar para driblar esse que é o recurso mais importante e escasso que possuímos. Fácil? Não, nem um pouco, mas quem disse que a vida é fácil?

Um comentário:

Ju Souza disse...

Qdo vc tiver um tempo, te convido para um filme (ou chope?)... rs
Sério! Na vida muito valem as amizades. E eu aposto que a sua é pra lá de especial. Bjim e boa semana procê.